Aula 24: Homenagens

Dr. Bezerra de Menezes

É importante conhecer a biografia de Bezerra de Menezes, não só como justa homenagem ao patrono da Federação Espírita do Estado de São Paulo, mas principalmente porque é parte integrante e importante da História do Espiritismo no Brasil. Foi um grande missionário que não mediu esforços para unir os vários grupos espíritas que viviam esparsos no século passado.

 

O Homem

Adolfo Bezerra de Menezes nasceu na antiga Freguesia do Riacho do Sangue, hoje Solonópole, no Estado do Ceará, no dia 29 de agosto de 1831.

Em 1838 entrou para a escola pública da Vila do Frade, onde em dez meses apenas preparou-se suficientemente, até onde davam os conhecimentos do professor que dirigia a primeira fase de sua educação. Muito cedo revelou a sua capacidade intelectual, pois aos onze anos de idade iniciava o curso de Humanidades, e aos treze anos conhecia tão bem o latim que passou a ministrá-lo a seus companheiros, nos impedimentes do professor.

Seu progenitor, o velho Antônio Bezerra de Menezes, era um homem relativamente abastado, porém, por efeito de seu bom coração e o de sua esposa, Fabiana de Jesus Maria Bezerra, comprometeu seus recursos ao atender amigos que o procuravam e exploravam seus sentimentos. Ao perceber que seus débitos igualavam-se aos seus haveres propôs entregar suas fazendas aos seus credores, os quais não só recusaram como ainda, numa verdadeira homenagem ao caráter e à conduta irrepreensíveis do velho fazendeiro, assinaram um memorial onde 66 declaravam que os seus bens continuariam sempre seus e… que gozasse deles como quando quisesse, que eles, credores, se sujeitariam aos prejuizos que pudessem ter”. O honrado cidadão insistiu, mas não conseguindo demovê-los, decidiu tornar-se mero administrador do que fora sua fortuna, retirando apenas o que fosse necessário para a manutenção da família, que passou da abundância para as privações.

Foi nessa fase que Adolfo Bezerra de Menezes formulou os mais veementes votos de orientar-se pelo caráter integro de seu pai, e com minguada quantia partiu para a Província do Rio de Janeiro, a 05 de fevereiro de 1851, a fim de abraçar sua vocação, a Medicina. Sendo um dos estudantes mais pobres do seu tempo, viu-se na necessidade de lecionar desde o 2.º ano, a fim de manter-se na Faculdade.

Em certa ocasião, as taxas na Faculdade estavam atrasadas e havia o risco de se perder o ano; além disso, o senhorio ameaçava pô-lo na rua. Subitamente batem-lhe à porta: era um moço simpático e de atitudes polidas que vinha contratar aulas de matemática. Bezerra recusou, confessando ser esta a matéria que ele mais detestava. O visitante insistiu e diante de sua situação financeira, Bezerra de Menezes resolveu aceitar. O moço inclusive efetuou o pagamento antecipadamente. Como não tivesse livro algum sobre o assunto, correu à Biblioteca Pública e preparou a aula. Esta, porém, não se realizou, pelo simples motivo de que o discípulo não mais apareceu.

 

O Médico

Em novembro de 1852 ingressou como praticante interno no Hospital da Santa Casa de Misericórdia. Doutorou-se em 1856, pela Faculda de de Medicina do Rio de Janeiro. Em 1858, concorreu a uma vaga de lente substituto da Seção de Cirurgia da Faculdade de Medicina. Nesse mesmo ano, o mestre Manuel Feliciano Pereira de Carvalho, então Cirurgião-Mor do Exército, fê-lo nomear seu assistente, com o posto de Cirurgião-Tenente.

Em parceria com um colega, abre um consultório no Centro Comer cial do Rio de Janeiro, mas que apresenta pouco movimento. Contudo, o consultório particular que mantém em sua modesta casa no bairro apresenta um intenso movimento, porque eram consultas gratuitas, de clientes geralmente pobres que não podiam pagar seus serviços. Graças a este seu envolvimento com a dor alheia passou a ser conhecido como o “médico dos pobres”.

Em novembro de 1858 casa-se com Maria Cândida de Lacerda, que desencarnou no outono de 1863, após rápida e imprevisível enfermidade, deixando-lhe dois filhos. Decorridos dois anos, casa-se com sua cunhada, Cândida Augusta de Lacerda Machado.

Bezerra de Menezes encarava a medicina como um verdadeiro sacerdócio, chegando mesmo a dizer: “Um médico não tem o direito de terminar uma refeição, nem de escolher hora, nem de perguntar se é longe ou perto, quando um aflito qualquer lhe bate à porta.”

 

O Político

A população do bairro de São Cristóvão, onde ele residia e clinicava, quis que ele a representasse na Câmara Municipal, sendo então eleito vereador pelo Partido Liberal. No ano seguinte teve sua eleição impugnada por Haddock Lobo, chefe do Partido Conservador, contrário ao Partido Liberal sob a alegação de ser médico militar. Para não prejudicar seus pares que dele necessitavam para ter a maioria na Câmara, resolveu afastar-se do Exército. Foi reeleito vereador à Câmara Municipal do Rio de Janeiro, e mais tarde Presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, cargo que à época correspondia ao de Prefeito Municipal.

Quando político, levantaram-se contra ele rudes campanhas de injúria, cobrindo o seu nome de impropérios; entretanto, a prova da pureza de sua alma, deu-a, quando deliberou abandonar a vida pública e dedicar-se aos pobres, repartindo com os necessitados o pouco que possuía.

Corria sempre ao casebre do pobre, onde houvesse um mal a combater, levando ao aflito o conforto de sua palavra de bondade, o recurso da sua profissão de médico e o auxílio da sua bolsa minguada, porém generosa. Sobre a política, dizia o Dr. Bezerra de Menezes: “Para nós, a política é a ciência de criar o bem de todos e nesse principio nos firmaremos…”

 

O Espírita

Desde 1818, no Brasil, começou-se a falar de homeopatia e no Rio de Janeiro surgiu um grupo espírita, do qual faziam parte alguns médiuns receitistas; ali, com grande interesse espiritual estudavam-se os ensinamentos veiculados por Allan Kardec, sob o lema “Fora da carida de não há salvação”. Joaquim Travassos, membro fundador desse grupo, tão logo viu publicada a tradução portuguesa de “O Livro dos Espíritos”, apressou-se em levar um exemplar ao seu conhecido, o deputado Bezerra de Menezes.

Encontrou o “médico dos pobres” em um fim de tarde, no momento em que se encaminhava para tomar o bonde de volta ao lar. Sem distração alguma que lhe amenizasse a longa viagem, abriu casualmente o livro e pensou: “Ora, com certeza não irei para o inferno só por ler isto”. Perplexo, não encontrava nada que fosse novo para seu espírito; no entanto, tudo aquilo era novo para ele. Achava que já houvera lido ou ouvido tudo o que se encontrava no “Livro dos Espíritos”. Preocupou-se seriamente com isso e dizia: “Parece que eu era espírita inconsciente, ou como se diz vulgarmente, de nascença”.

Em 1876 nasce a “Sociedade de Estudos Espíritas Deus, Cristo e Caridade”, primeira sociedade kardecista do Rio de Janeiro, com Bittencourt Sampaio à frente como médium receitista.

Aqueles que dirigiam os núcleos do Espiritismo no Rio de Janeiro, sentiram a necessidade de uma união mais forte, mais consolidada. Urgia um sistema de disciplina e de ordem que congregasse em torno de um centro único, os elementos dispersos. Assim, em 1883 surgiu a Federação Espírita Brasileira. Dada a mentalidade e o prestigio de Bezerra de Menezes, na época já cognominado “Kardec Brasileiro”, foi ele um dos primeiros convidados para dirigi-la. Ele, porém, julgando-se ainda insuficientemente preparado, não só rejeitou qualquer proposta como também não consentiu que o seu nome sequer figurasse entre os fundadores.

À noite desse dia, dirigiu-se para o Centro “Grupo Ismael”, do qual era dirigente, comentando com os colegas o convite recebido. Durante o desenrolar dos trabalhos recebe uma mensagem do Espírito Agostinho, convitando-o a aceitar o cargo de direção da FEB, pois que os Espíritos iriam ajudá-lo; mas Dr. Bezerra de Menezes retruca humildemente: “Ajudar como? Por acaso irei cobrar as receitas dos amigos espirituais? E o Espírito responde: “Trazendo até você, quando precisar, mais alunos de matemática…”.

No dia 16 de agosto de 1886, um auditório com cerca de duas mil pessoas da melhor sociedade, que enchia o salão de honra da Guarda Velha, ouviu em silêncio, emocionado, atônito, a palavra do eminente homem público, do eminente cidadão, do eminente católico que tornava pública sua adesão ao Espiritismo.

Nessa época, já existiam muitas sociedades espíritas, porém as únicas que mantinham a hegemonia eram quatro: a “Acadêmica”, a “Fraternidade”, a “União Espírita do Brasil” e a “Federação Espírita Brasileira”. Entretanto, logo surgiram entre elas rivalidades e discórdias. Sob os auspícios de Bezerra de Menezes, e acatando as importantes instruções dadas por Allan Kardec, através do médium Frederico Júnior, foi fundado o famoso “Centro Espírita”; porém, nem por isso deixava Bezerra de Menezes de dar a sua cooperação a todas as outras instituições.

O entusiasmo dos espíritas logo se arrefeceu, e Bezerra de Menezes se viu desamparado pelos seus companheiros, chegando a ser o único frequentador do Centro. A cisão era profunda entre os espíritas que se dividiam em “místicos” e “científicos”.

Em 1894, o ambiente demonstrou tendências de melhora e o nome de Bezerra de Menezes foi lembrado como o único capaz de unificar a família espírita. O infatigável batalhador, com 63 anos de idade, assumiu a presidência da Federação Espírita Brasileira, cargo que ocupou até o dia 11 de abril de 1900, quando desencarnou.

É assim que Dr. Bezerra de Menezes legou-nos tão rica mensagem de amor, trabalho e desprendimento, sendo para nós o exemplo da caridade personificada. Tão nobre Espírito missionário continua ainda a atuar, liderando uma falange de Espíritos dedicados a minorar a dor dos seus semelhantes, e em todos os Centros espíritas, onde houver dois ou mais trabalhadores reunidos em seu nome, onde houver um coração que soluça, uma alma querida necessitada, a sua equipe se fará presente.

 

As Obras

Dentre suas obras podemos destacar:

  • Estudos Filosóficos – Contendo a maioria dos seus artigos publicados no jornal “O Paiz “, sob o pseudônimo de Max.
  • A Loucura Sob Novo Prisma – Obra descritiva sobre o conceito espírita de obsessão.
  • Uma Carta de Bezerra de Menezes.

 

Allan Kardec

Hippolyte Léon Denizard Rivail – O Educador

Hippolyte Léon Denizard Rivail nasceu na cidade de Lyon, França, no dia 3 de outubro de 1804, filho de uma tradicional família lionesa, reconhecida pelas suas virtudes, na qual vários de seus membros haviam se destacado na advocacia e na magistratura. Era de se esperar, portanto que, entre tantos familiares advogados e juízes, também se de dicasse a esta área. Mas, outra era a missão para a qual estava predestinado, pois, desde pequeno, o jovem Denizard sentiu-se atraído para as ciências aplicadas e para a filosofia. Realizou seus primeiros estudos em sua cidade natal e aos 10 anos foi matriculado no Instituto Yverdon, na Suíça, o célebre Instituto de Educação de Jean Heinrich Pestalozzi, considerado a escola modelo da Europa, que exerceu grande influência na reforma do ensino naquela época, principalmente na Alemanha e na França.

Dotado de grande inteligência e atraído para o ensino por vocação e aptidões excepcionais, tornou-se um dos mais destacados alunos de Pestallozi, a tal ponto que passou a ser um de seus colaboradores mais eficientes, substituindo-o, com apenas 14 anos, sempre que se fazia necessário. Foi nesses exercícios que se lhe desenvolveram as idéias que mais tarde deveriam elevá-lo à classe dos grandes educadores europeus.

Conhecendo bastante o Catolicismo e o Protestantismo, preocupou se por uma reforma religiosa que não impusesse barreiras à lógica e à observação; tal preocupação acompanhou-o durante muitos anos, revelando-se nos seus trabalhos em diferentes áreas, no decurso dos quais procurava alcançar um meio de unificar as crenças, mas não conseguia descobrir o elemento indispensável para a solução desse grande problema. Somente mais tarde, ao abraçar a grandiosa missão que lhe fora confiada quando ainda na Espiritualidade, é que pôde finalmente canalizar seus trabalhos para uma direção toda especial.

Concluídos seus estudos, voltou para a França e, possuindo agora conhecimento da língua alemã, traduziu para esse idioma diferentes obras de educação e de moral; funda um instituto de Educação (Instituto Rivail), à rua de Sévres n° 35, nos moldes do já extinto Instituto de Yverdon. Em 6 de fevereiro de 1832 casou-se com Amélie Gabrielle Boudet, que seria sua companheira por 37 anos.

Foi membro de muitas sociedades sábias, entre outras, da Academia Real de Arras que, em seu concurso de 1831, lhe outorgou o prêmio por sua notável Memória* sobre os métodos educacionais daquela época. De 1835 840, instalou em sua casa situada à rua de Sévres, cursos de física, química, anatomia comparada, astronomia etc., totalmente gratuitas para aqueles que não tinham condições de pagar tais estudos.

Escreveu numerosas obras de educação, que desfrutaram de grande aceitação nos círculos acadêmicos à sua época. Portanto, antes mesmo que o Espiritismo lhe tivesse difundido o pseudônimo de Allan Kardec, tinha ele, como Prof. Rivail, alcançado méritos inquestionáveis no campo educacional de várias áreas.

É importante ressaltar nos traços biográficos de Hippolyte Léon Denizard Rivail, o seu empenho, a sua dedicação exclusiva no campo educacional extensivo às grandes áreas do conhecimento, pois o seu poder de organização, a seriedade de seus propósitos, a criteriosa ob servação dos fatos, somados à grande capacidade intelectual, é que iriam desaguar, mais tarde, no grandioso conjunto de obras que iria cobrir de bênçãos a humanidade: o teor da 3ª Revelação, o Consolador Prometido, o Espírito de Verdade.

 

Allan Kardec – O Codificador

Em 1854, através do Sr. Fortier, um magnetizador, o Prof. Rivail ouviu falar pela primeira vez nas mesas girantes; a princípio, demonstrou incredulidade quanto à autenticidade do fenômeno, em razão do seu pensamento caracterizado pela lógica e pelo método científico. Mas, ao tomar conhecimento mais tarde de que tais mesas respondiam perguntas sempre que interrogadas, resolveu assistir a algumas sessões para investigar possíveis fraudes. A partir de cuidadosas observações, pôde verificar que elas se moviam, sem que ninguém as empurrasse; que havia um efeito inteligente por trás de cada resposta obtida. Ainda sem mudar sua opinião sobre tais fenômenos aparentemente tão incompreensíveis à luz da razão, decidiu prosseguir em suas observações. Foi então que travou conhecimento com a família Baudin, onde passou a assistir às reuniões semanais que ali se realizavam, iniciando sérios es tudos sobre fatos que seu raciocínio ainda se recusava a admitir.

Pedagogo por excelência, o Prof. Rivail passou a usar o método da experimentação em seu novo trabalho. Sem idéias pré-concebidas, comparou os fatos, estudou os efeitos para encontrar as causas possíveis, não aceitando prontamente qualquer explicação que não pudesse resistir à lógica e ao bom senso. E à proporção que as causas desses fenômenos vinham à tona, sentiu tratar-se de um assunto grave e importante, que viria alterar de modo significativo algumas verdades pré-estabelecidas. Constatou então a existência de um mundo invisível, o dos Espíritos, cujas leis naturais regem as relações entre esse mundo e o mundo material; a partir daí, novos fatos reveladores vieram juntar-se às suas criteriosas observações.

Mas, foi tão somente em 30 de abril de 1856 na casa do Sr. Roustan que o Prof. Rivail teve conhecimento da sua grande missão, através de uma comunicação mediúnica: “Não haverá mais religião e uma será necessária: verdadeira, grande, bela e digna do Criador. Os primeiros fundamentos já estão lançados. Quanto a ti, Rivail, esta é a tua missão”. 

Mediante esta convocação espiritual, e para separar definitivamente a sua obra como professor ilustre do trabalho de Codificador que acabara de aceitar, resolveu escolher o pseudônimo de Allan Kardec, por vinculações a vidas pretéritas, objetivando também emprestar um cunho impessoal ao estudo sistemático dos fenômenos espíritas.

Estava inquestionavelmente reservado a esse notável educador o trabalho de organizar, através de uma codificação abrangente, a nova concepção religiosa do homem e revelar o verdadeiro sentido dos ensinamentos de Jesus. Assim, o educador Hippolyte Léon Denizard Rivail dá lugar a Allan Kaderc que foi, na verdade, um emissário da Espiritualidade Maior, com a missão de ordenar e catalogar sistematicamente as orientações recebidas pela equipe do Espírito de Verdade, a fim de apresentar à humanidade a obra majestosa de cunho simultaneamente científico, filosófico e religioso. Allan Kardec jamais negou o caráter impessoal de seus trabalhos, atribuindo todo o mérito que neles se deparasse aos Espíritos Superiores, seus principais autores, pois tudo lhe era transmitido pelas vozes do Céu, através das mediunidades postas a serviço dos seus estudos e designadas para tarefa tão transcendental.

Homem de caráter crítico, observou exaustivamente os fenômenos para deduzir as leis que os regem; foi o primeiro que, sobre tais fatos, constituiu um corpo doutrinário, regular e metódico. Demonstrou que fenômenos tidos como sobrenaturais estão sujeitos a leis, como tudo no estudo da gênese, os milagres e as predições em suas relações com as novas leis que decorrem da observação dos fenômenos espíritas. Apesar de concebida há muitas décadas, nesta obra o Espírito de Verdade revela idéias que hoje são confirmadas pela ciência moderna.

Em 31 de março de 1869 desencarna na capital francesa, não apenas o emérito educador Hippolyte Léon Denizard Rivail, mas o grande Espírito missionário, cognominado Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, deixando-nos o seu legado: as luzes da Terceira Revelação, onde a Ciência e a Religião se interpenetram e a Filosofia se expande para além dos limites do mundo das formas para descortinar o Mundo Espiritual, a pátria natural de todos os homens.

 

Nota: * Da-se o nome de “Memória”a uma dissertação acerca de assunto científico, literário ou artístico, para ser apresentada ao Governo, a uma corporação, a uma academia etc, ou ser publicada.

 

Este é somente um breve resumo da aula. Escute o áudio completo com toda a aula narrada e uma breve explicação minha ao final de cada parte.

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